sábado, 25 de setembro de 2021

Mapa da distribuição geográfica da imunização da população brasileira contra a Covid-19

 Depois de algum tempo ausente de publicações de trabalhos nas redes sociais e no blog, estou voltando a fazer postagens sobre temas gerais e darei prosseguimento a esse projeto, de falar de temas gerais, usando a área de geoprocessamento.

O assunto que será abordado aqui, será de um tema que tem tomado conta de toda a população mundial e que é tema de vários assuntos e conversas sobre isso. Iremos abordar o assunto da Covid-19 e da vacinação contra o Coronavírus.

O tema é bastante delicado e difícil de ser abordado, principalmente, pelo fato da pandemia ter tido proporções assustadoras e pelo fato do contexto ter revelado outras realidades, que eram ignoradas ou que não eram vistas de forma concreta, como a pobreza e as desigualdades sociais, por exemplo.

Antes de entrarmos no assunto da  vacinação no Brasil, faremos uma breve recapitulação do Coronavírus no Brasil e no mundo.

A Covid-19 é um tipo de Coronavírus encontrado em "em morcegos do gênero Rhinolophus, encontrado na Ásia, África, Oriente Médio e Europa"[1]. Os primeiros casos de Covid-19 no mundo foram registrados, na cidade de Wuhan, na China, que foi o epicentro da Covid-19 no mundo, no mês de dezembro de 2019.

Embora os primeiros casos tivessem sido confirmados em dezembro daquele ano, pesquisadores da Universidade de Kent, no Reino Unido, levantaram a hipótese de que o vírus já se espalhava pela China, em outubro daquele ano, sendo que o Coronavírus já teria se espalhado pelo mundo, no começo de 2020[2].

Devido a isso, começaram a ser disseminadas na internet, especialmente nas redes sociais, algumas fake news sobre o Coronavírus, que consiste em acusações de que a China teria criado o vírus em laboratório e até mesmo, de ser uma arma química. Essas versões foram espalhadas, por grupos alinhados à extrema-direita e ao conservadorismo pelo mundo.

Apesar disso, em março de 2021, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou que a Covid-19 tenha sido criada em laboratório e confirmou que o vírus surgiu de forma natural, tendo os morcegos como hospedeiro, que sofreu mutações, e entrou em contato com o ser humano [1]. Já as agencias de espionagem dos EUA descartaram que o vírus fosse uma arma química, mas não conseguiram descobrir a origem do patógeno. Porém, esse estudo divide opiniões dentro da área de espionagem, principalmente, porque o governo dos EUA acusa a China de não colaborar com a investigação, pois o governo chinês não teria fornecido dados que pudessem comprovar a origem do vírus[3].

Com isso, o vírus começou a se espalhar pelo mundo, começou a provocar diversos casos e óbitos e com isso, o cenário, que era epidêmico, passou a ser pandêmico, pois atingiu vários lugares do mundo.

No Brasil, o primeiro caso de Covid-19 foi registrado no mês de fevereiro de 2020, e devido a isso, o então ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), Ex-deputado federal por Mato Grosso do Sul, começou a recomendar o distanciamento horizontal, onde as atividades presenciais seriam restritas, com o objetivo de evitar o colapso do sistema de saúde pública. E também foram recomendados o uso de máscara, álcool em gel, testagem em massa e disponibilização de UTIs específicas.

Porem, o Presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido) começou a criticar as ações do Mandetta, argumentando que o distanciamento horizontal, poderia trazer consequências para a geração de empregos e para a economia do país, e ao mesmo tempo, defendia o distanciamento vertical, que só permitiria que idosos e pessoas que tivessem comorbidades, pudessem ficar em casa. Ao mesmo tempo, governadores e prefeitos, começaram a adotar medidas restritivas, como o fechamento do comércio, de templos religiosos, de áreas de lazer etc. Somente as áreas de serviços essenciais, que puderam funcionar normalmente.

Outro ponto de divergência entre Bolsonaro e Mandetta, foi sobre o uso da Cloroquina, pois Bolsonaro e seus apoiadores defendiam o uso do medicamento, para o combate ao Coronavírus. Porém, Mandetta começou a não recomendar o uso do remédio, principalmente, pelo fato do medicamento não ter comprovação cientifica de que poderia eliminar o patógeno.

Devido a isso, Mandetta começa a ganhar muita popularidade e ao mesmo tempo, começou a ofuscar a fama do presidente Bolsonaro, que passou a atacar mais ainda o ministro da saúde e a colocar em xeque o trabalho do chefe da pasta. Ao mesmo tempo, o presidente promovia aglomerações com seus apoiadores em Brasília, desobedecendo as medidas de combate a Covid.

Em 30 de março de 2020, Bolsonaro chamou a Covid-19 de "gripezinha" em um tom de desdém e de deboche com a situação e clamou por um "pacto nacional", pedindo a geração de empregos. Essa declaração gerou reações negativas da opinião pública, ainda mais em um tempo em que a preocupação com a saúde é mais importante do que com a economia, pois um povo que tem acesso a saúde pública de qualidade, ajuda a economia a gerar, mesmo que indiretamente.

Ao mesmo tempo, Bolsonaro começa a criticar os governadores e os prefeitos por terem adotado as medidas de prevenção da Covid-19, principalmente o distanciamento social, pois ele alegava que as medidas preventivas, prejudicavam a economia e provocava o desemprego na população.

Devido as tamanhas divergências relacionadas ao combate a Covid-19, em 16 de abril de 2020, Bolsonaro exonera Mandetta do cargo de ministro da saúde. Com isso, ele nomeia o médico oncologista Nelson Teich, para suceder o Mandetta na pasta da saúde.

Teich declarou que não faria testagem em massa na população e que inicialmente não haveria uma "definição brusca" sobre o distanciamento. Porém, ele voltaria atrás e afirmou que o distanciamento social, era necessário. Todavia, Nelson Teich ficou no cargo por aproximadamente 1 mês, pois no dia 15 de maio de 2020, pediu demissão do cargo de ministro da saúde, por discordar da orientação do Bolsonaro em recomendar o uso da cloroquina.

Com isso, o militar Eduardo Pazuello (General do Exercito), que era o número 2 da pasta, foi nomeado, de forma interina, ao cargo de ministro da saúde. Pazuello foi efetivado no cargo, no dia 16 de outubro de 2020. A nomeação foi bastante contestada por especialistas, principalmente pelo fato de Pazuello não ter formação na área da saúde. Ao assumir o cargo, Pazuello passou a recomendar o uso da cloroquina em pacientes com sintomas leves da Covid-19. Essa recomendação gerou controvérsia, pois a OMS havia afirmado que o medicamento não tinha eficácia comprovada para a Covid-19.

Outro ato do governo que gerou controvérsia, foi o atraso da divulgação do número de casos e de óbitos, causados pela Covid-19, pois com o aumento dos dois indicadores, a imprensa começa a aumentar as criticas a atuação do governo no combate a Covid-19. Como resposta, o governo começou a atrasar a divulgação do boletim, para evitar que as informações fossem divulgadas no "horário nobre". 

Devido a essa situação, os veículos de mídia decidiram criar um consócio de imprensa, onde as emissoras passariam a divulgar os dados da Covid-19, obtendo as informações das secretarias estaduais de saúde, com o objetivo de dar a transparência necessária para a população. Essa iniciativa é formada por Jornalistas do G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL.

A gestão do Pazuello foi marcada pelo aumento expressivo do número de contaminados e de mortos por Covid-19, e pela aceleração da taxa de incidência e de mortalidade. Ao mesmo tempo, a pasta não aplicou a testagem em massa na população, que é algo primordial para que haja o controle do vírus. 

Em julho de 2020, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que o Ministério da Saúde havia gasto, somente 29% da verba destinada para o combate a Covid-19. Em novembro de 2020, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) fez um levantamento e constatou que o ministério da saúde não havia utilizado R$ 5,6 bilhões, que haviam sido destinados para o combate a Covid-19, sendo que estava incluso uma verba no valor de R$47,4 milhões, que poderiam ter sido utilizados no combate ao Coronavírus, mas que foram perdidos.

Ao mesmo tempo, na gestão Pazuello, o Ministério da Saúde anunciou uma parceria com a Universidade de Oxford (Inglaterra), para o desenvolvimento e produção da vacina da AstraZeneca no Brasil. O acordo prevê uma transferência de tecnologia e a compra de lotes da vacina. A vacina passou a ser fabricada no Brasil, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e atualmente é um dos imunizantes disponíveis para a aplicação, no nosso país.

Em 20 outubro de 2020, o Ministério da Saúde havia anunciado a compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, que é fabricada pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Porém, no dia seguinte, o presidente Bolsonaro desautorizou  Pazuello a concluir o negócio da compra do imunizante, alegando que não compraria a "vacina da China". Em 27 de maio de 2021, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou na CPI da Covid-19 no Senado, que o instituto apresentou três propostas ao governo federal, para o fornecimento da Coronavac para o Plano Nacional de Imunização (PNI). Porém, o governo ignorou as propostas e só fechou um acordo de compra, em janeiro de 2021, quando o ministério da saúde fechou uma carta de intenção para a aquisição de 100 milhões de doses. Dimas Covas afirmou que se a compra da Coronavac tivesse sido feita em 2020, o Brasil teria sido o primeiro país do mundo a vacinar a sua população.

Outro problema ocorrido na gestão Pazuello, foram as conversas com o laboratório da Pfizer. A farmacêutica norte-americana procurou o governo brasileiro por 34 vezes, para tratar da compra da vacina, por parte do governo federal. Porém, o governo brasileiro começou a dificultar a negociação da compra da vacina, pois a gestão Bolsonaro alegou dificuldades no contrato da farmacêutica norte-americana e das exigências do laboratório, para a aquisição dos imunizantes. Apesar do ocorrido, no fim de 2020, o governo fecha um memorando de entendimento com a Pfizer, que no ano seguinte, culminou na compra de vacinas, por parte do governo.

O governo ainda passou pela crise do oxigênio em Manaus-AM, onde entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, houve um colapso no sistema de saúde, na capital amazonense, onde começou a faltar cilindros de oxigênio nos hospitais da rede pública de Manaus. O governo federal está sendo investigado, por omissão e por não ter tomado a providencia para evitar a crise.

Em 17 de janeiro de 2021, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), liderada pelo Diretor-Presidente Antonio Barra Torres, aprovou por unanimidade, a autorização para o uso emergencial das vacinas CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da Covishield, produzida pela farmacêutica Serum Institute of India, em parceria com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)[4], que foram as primeiras vacinas a serem aplicadas na população brasileira.

Devido a problemas na gestão da Covid-19 e pela pressão das legendas do Centrão (que compõem a base do governo federal no Congresso Nacional), por causa da má gestão na pasta, Eduardo Pazuello foi exonerado em 15 de março de 2021, porém, Bolsonaro já havia anunciado a saída de Pazuello anteriormente. Inicialmente, foi cogitada a hipótese da médica cardiologista Ludhmila Hajjar, de poder assumir o cargo no ministério da saúde, porém, a médica não aceitou o convite, pois ela defende medidas de distanciamento social e é contrária ao uso da cloroquina para o combate a Covid -19, o que vai na contramão do pensamento do governo.

Com isso, Bolsonaro se reuniu com o médico cardiologista Marcelo Queiroga, que até então, era presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), e apresentou o convite para que ele assumisse a pasta da saúde. Com isso, Queiroga aceitou o convite e assumiu o cargo, na qual é o atual ministro. Com isso, o governo Bolsonaro, teve quatro ministros ao longo da gestão.

Na gestão do Queiroga, houve um avanço na vacinação contra a Covid no Brasil, principalmente, pelo fato do governo ter fechado um acordo de compra das vacinas da Pfizer e da Jassen (ambas no fim da gestão Pazuello), que garantiram no total, 138 milhões de doses de ambas as vacinas (100 milhões da Pfizer e 38 Milhões da Janssen)[5] e a antecipação das doses de ambos os laboratórios.

Atualmente, o Ministério da Saúde aplica as seguintes vacinas: Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; Pfizer/BioNTech; Coronavac/Butantan/Sinovac; e Janssen/Johnson & Johnson. As vacinas da Fiocruz, Pfizer e Coronavac são aplicadas em duas doses e a da Janssen é dose única (que significa que uma única dose traz uma eficácia maior da vacina, diferentemente dos outros três imunizantes, que dependem das duas doses, para obter a eficácia).

Estava prevista também, as vacinas da Covaxin/Bharat Biotech e da Sputnik-V/União Química. Embora ambas tivessem em processo de aprovação de uso por parte da Anvisa e que foram inclusas no Plano Nacional de Imunização (PNI), tanto a Covaxin como a Sputnik-V foram retiradas do programa, pelo ministro da saúde, Marcelo Queiroga.

A Covaxin foi vetada, devido a repercussão negativa da negociação para a compra da vacina, pois a CPI da Covid constatou que houve uma tentativa de fraude na compra do imunizante, principalmente por causa do tipo de trâmite que foi aplicado para a aquisição da vacina, pois o laboratório que produz o imunizante, tinha como intermediário, a Precisa Medicamentos, e devido a forma em que o contrato foi feito, houve irregularidades na montagem dos termos, além da pressão para que servidores técnicos do ministério da saúde liberassem a importação do imunizante de origem indiana. Esse escândalo atingiu em cheio o governo Bolsonaro, pois derrubou a narrativa de que o governo era um exemplo em combate a corrupção e de que não havia corruptos na gestão, e isso, caiu por terra, com a revelação do caso na CPI.

Já vacina da Sputnik-V, que é de origem russa e que está sendo fabricada no Brasil, pela União Química, enfrenta dificuldades no processo de aprovação do uso emergencial, por parte da Anvisa, pois a agência não aprova o uso dela, devido a falta de dados consistentes e confiáveis do Instituto Gamaleya, que fabrica o imunizante na Rússia [6]. Inicialmente a Anvisa aprovou com ressalvas, a importação de 1,1 milhão de doses, enviada ao Consórcio Nordeste [7], que tinha o objetivo de adquirir 37 milhões de doses, para vacinar a população da região Nordeste. Porém, com a retirada da vacina russa pelo PNI, o governo russo suspendeu a importação de 1,1 milhão de doses e com isso, a Sputnik não está sendo aplicada no Brasil.

Falando um pouco da vacina, será feita uma correlação da vacinação com o número de casos e óbitos por Covid-19. Nessa correlação, serão apresentados, os mapas e as tabelas com o número de casos acumulados, taxa de incidência acumulada, óbitos acumulados, taxa de mortalidade acumulada e a imunização da população (quantidade e percentual de vacinados).

Para fazer a análise, serão considerado os seguintes períodos: até 03/04, 05/06, 31/07 e 04/09. Para obter os dados sobre a Covid, os números de infectados e mortos, além das taxas de incidência e mortalidade, os valores foram coletados de boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde, que de forma semanal, emite um boletim analisando a situação da pandemia. Já os números da vacinação foram retirados do site do G1, que coleta os dados das secretarias estaduais de saúde e disponibilizam na página do https://especiais.g1.globo.com/bemestar/vacina/2021/mapa-brasil-vacina-covid/ .

Até o dia 03 de abril, o Brasil havia cerca de 12 milhões de pessoas infectadas, com a taxa de incidência de 6117,2. A taxa de incidência é um cálculo do número de casos por 100 mil habitantes. Com isso, a cada 100 mil habitantes, cerca de 6.117 pessoas haviam sido infectadas por Covid no período. Já o numero de mortos era de cerca de 330 mil pessoas, e a taxa de mortalidade era de 155,9, o que significa que a cada 100 mil habitantes, cerca de 155 pessoas haviam morrido, em média, naquele período. Nas imagens abaixo, mapas e tabelas em relação ao número de infectados e da taxa de incidência, no período que irá até o dia 03/04.




Embora o número de casos possa mostrar que o quadro não seja seguro, é a taxa de incidência que mede o parâmetro da situação, pois o indicador trabalha com a proporcionalidade do número de casos em um determinado local. Por esse indicador, vemos que os estados de Roraima, Amapá, Distrito Federal, Santa Catarina e Rondônia eram as unidades da federação com o ponto mais critico. Já os estados do Pará, Alagoas, Rio de Janeiro, Pernambuco e Maranhão eram os lugares em que a situação era menos critica nos locais.

Na imagem e tabela abaixo, estarão disponíveis os mapas e a tabela com o número de óbitos e da taxa de mortalidade.





Em relação a taxa de mortalidade, vemos que Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Roraima, são os lugares que apresentaram as maiores taxas de mortalidade. Já Pará, Minas Gerais, Alagoas, Bahia e Maranhão, já apresentavam as menores taxas de mortalidade acumuladas.

Já em relação a vacinação no Brasil, cerca de 39 milhões de pessoas haviam tomado a primeira dose, que representa aproximadamente 9% da população. Já o número de pessoas que tomaram a segunda dose é de cerca de 5 milhões de pessoas, o que representava cerca de 2,5% das pessoas imunizadas. Nas imagens abaixo, os mapas e a tabela com os dados da vacinação.



Até o dia 05 de Junho, o Brasil havia cerca de 16 milhões de pessoas infectadas, com a taxa de incidência de 7984,4. Já o numero de mortos era de cerca de 472 mil pessoas, e a taxa de mortalidade era de 223,1. Nas imagens abaixo, mapas e tabelas em relação ao número de infectados e da taxa de incidência, no período que irá até o dia 05/06.




Por esse indicador, vemos que Roraima, Santa Catarina, Distrito Federal, Amapá e Rondônia continuaram sendo os lugares mais críticos, embora houvesse uma mudança nas posições entre eles. Já os estados do Pará, Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro, e Maranhão continuaram sendo os lugares menos críticos.

Na imagem e tabela abaixo, estarão disponíveis os mapas e a tabela com o número de óbitos e da taxa de mortalidade.






Em relação a taxa de mortalidade, Rondônia, Mato Grosso, Amazonas, Rio de Janeiro e Distrito Federal, são os lugares que apresentaram as maiores taxas de mortalidade. Já Pará, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Maranhão já apresentavam as menores taxas de mortalidade acumuladas. O que chama atenção é que das cinco menores taxas de mortalidade, quatro são de estados da região Nordeste, o que indica que a ação dos governos locais, podem ter ajudado a controlar a situação nesses lugares.

Já em relação a vacinação no Brasil, cerca de 48 milhões de pessoas haviam tomado a primeira dose, que representa aproximadamente 22,8% da população. Já o número de pessoas que tomaram a segunda dose é de cerca de 22 milhões de pessoas, o que representava cerca de 10,7% das pessoas imunizadas. Nas imagens abaixo, os mapas e a tabela com os dados da vacinação.



Ficou constatado que houve um leve avanço na aplicação da primeira dose, sendo que alguns estados passaram de 20% da aplicação da 1ª dose do imunizante. Já a segunda dose, avançava lentamente nos estados, sendo que boa parte das unidades da federação, estavam abaixo de 10% de pessoas imunizadas.

Até o dia 31 de Julho, o Brasil havia cerca de 19 milhões de pessoas infectadas, com a taxa de incidência de 9.406,1. Já o numero de mortos era de cerca de 556 mil pessoas, e a taxa de mortalidade era de 262,7. Nas imagens abaixo, mapas e tabelas em relação ao número de infectados e da taxa de incidência, no período que irá até o dia 31/07.




Por esse indicador, vemos que Roraima, Santa Catarina, Distrito Federal, Rondônia e Amapá continuaram sendo os lugares mais críticos, sendo que Amapá e Rondônia inverteram as posições. Já os estados do Alagoas, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, e Maranhão continuaram sendo os lugares menos críticos, porém, Alagoas e Pará trocaram de posição.

Na imagem e tabela abaixo, estarão disponíveis os mapas e a tabela com o número de óbitos e da taxa de mortalidade.



Em relação a taxa de mortalidade, Mato Grosso, Rondônia, Rio de Janeiro, Amazonas e Mato Grosso do Sul são os lugares que apresentaram as maiores taxas de mortalidade. O que chamou atenção, foi o fato do Distrito Federal ter deixado de figurar entre as cinco maiores taxas de mortalidade acumulada, mas ainda sim, continuou entre as 10 maiores. Já Pernambuco, Pará, Alagoas, Bahia e Maranhão continuaram apresentando as menores taxas de mortalidade acumuladas. Embora não tenha mudado os estados com os menores índices de taxa de mortalidade, houve uma inversão entre eles, e o que chama atenção, é que dos 10 menores índices de taxa mortalidade acumulada, seis são do Nordeste (Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Maranhão).

Já em relação a vacinação no Brasil, o país ultrapassou a barreira de 100 milhões de pessoas vacinadas, que corresponde a cerca de 47,2% da população que recebeu a 1ª dose do imunizantes. Já o número de pessoas que tomaram a segunda dose é de cerca de 41 milhões de pessoas, o que representava cerca de 19,4% das pessoas imunizadas. Nas imagens abaixo, os mapas e a tabela com os dados da vacinação.




O que ficou constatado, foi o aumento da vacinação contra a Covid-19, principalmente pelo fato das doses da Pfizer e da Janssen terem chegado ao país, no período de abril a junho, além das vacinas da Astrazeneca, que veio por intermédio da Aliança Covax, da OMS. Vários estados passaram de 40% da população que havia recebido a primeira, e estados como Mato Grosso do Sul, passaram de 30% da população que receberam a segunda dose da vacina. O que foi perceptível, é que com o avanço da vacinação, indicadores como a média móvel, ocupação de UTI, taxa de mortalidade e taxa de incidência, começaram a cair, sendo que a partir de julho, a média móvel começa a ficar abaixo de 1000 mortos, algo que não ocorria desde de abril, quando a situação havia começado a se agravar no país.

Até o dia 4 de Setembro, o Brasil havia cerca de 20 milhões de pessoas infectadas, com a taxa de incidência de 9859,4. Já o numero de mortos era de cerca de 583 mil pessoas, e a taxa de mortalidade era de 275,5. Nas imagens abaixo, mapas e tabelas em relação ao número de infectados e da taxa de incidência, no período que irá até o dia 04/09.



Por esse indicador, vemos que Roraima, Santa Catarina, Distrito Federal, Mato Grosso e Rondônia, nesse período, foram as unidades da federação com os maiores índices de taxa de incidência, sendo que Amapá deixou de figurar entre as cinco maiores taxas de mortalidade, mas ainda está uma posição abaixo de Rondônia. Já os estados do Alagoas, Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco e Maranhão continuaram sendo os lugares menos críticos, porém, Rio de Janeiro e Pernambuco trocaram de posição. 

Na imagem e tabela abaixo, estarão disponíveis os mapas e a tabela com o número de óbitos e da taxa de mortalidade.



Em relação a taxa de mortalidade, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal são os lugares que apresentaram as maiores taxas de mortalidade. O que chamou atenção, foi o fato do Distrito Federal ter voltado a figurar entre os cinco maiores índices de mortalidade por Covid-19, além de Roraima e Amazonas caírem de posição nesse indicador, mas uma coisa que ficou perceptível, foi o fato de que o estado do Rio de Janeiro, passou a ficar em segundo lugar na taxa de mortalidade. Já Pernambuco, Pará, Alagoas, Bahia e Maranhão continuaram apresentando as menores taxas de mortalidade acumuladas. Outro detalhe, é que o estado da Paraíba passou a figurar entre as 10 menores taxas de mortalidade, e com isso, se juntou aos outros seis estados da região Nordeste, que estão entre as 10 taxas de mortalidade mais baixa.

O que chamou atenção é que a vacinação diminuiu o ritmo da taxa de mortalidade, pois com a imunização, muito provavelmente houve a redução de casos graves, devido a alta taxa de eficácia das vacinas, o que refletiu na diminuição de ocupação das UTIs nos hospitais. Inclusive um relatório da Fiocruz constatou que boa parte dos estados brasileiros, tiveram a redução da ocupação das UTIs, sendo que boa parte dos lugares deixaram de ter a taxa de ocupação acima de 80%.

Já em relação a vacinação no Brasil, o país vacinou cerca de 134 milhões de pessoas vacinadas, que corresponde a cerca de aproximadamente 63% da população que recebeu a 1ª dose dos imunizantes. Já o número de pessoas que tomaram a segunda dose é de cerca de 66 milhões de pessoas, o que representava cerca de 31,3% das pessoas imunizadas. Nas imagens abaixo, os mapas e a tabela com os dados da vacinação.






O que chamou atenção é que todos os estados do Brasil, já ultrapassaram 40% das pessoas que tomaram a 1ª dose. Já no caso da 2ª dose, somente São Paulo e Mato Grosso do Sul ultrapassaram a marca de 40% da população imunizada. Isso mostra que a vacinação tem avançado bastante, principalmente no quesito da 1ª dose, onde os estados procuraram priorizar a aplicação da primeira dosagem, com o objetivo de aumentar mais a proteção da população.

Até o dia 24 de setembro, o Brasil registou um total de 21 milhões de casos, com a taxa de incidência de 10.148,9 e, com cerca de 593 mil mortos e com a taxa de mortalidade de 282,5 e com cerca de 20 milhões de pessoas recuperadas. Já em relação ao numero de pessoas vacinadas, cerca de 143 milhões de pessoas tomaram a primeira dose e cerca de 85 milhões de pessoas tomaram a segunda dose/dose única.

E segundo dados disponibilizados pelo site Metrópoles, "desde agosto deste ano, 2.115 cidades não computam novos óbitos provocados pelo Sars-CoV-2. A quantidade representa 38% das cidades do país sem falecimentos causados pela doença há, pelo menos, 52 dias". Isso mostra que o avanço da vacinação tem produzido o resultado esperado e indica que apesar do aumento da média móvel nos últimos dias, há uma tendência de desaceleração.

Todas as vacinas que foram aplicadas até o presente momento, são seguras, foram aprovadas pela Anvisa e tem boas taxas de eficácia contra infecção, internação e óbitos. As vacinas não evitam que a pessoa pegue o vírus, porém diminui as chances de desenvolver o quadro infeccioso. Quando chegar a sua vez, não esqueça de tomar a vacina no posto de saúde da região em que você habita e não escolha a vacina que for tomar, pois todas elas são seguras e que passaram por pesquisas, com a metodologia científica.

Porém, só a vacinação não diminuirá as chances de pegar a Covid. Ainda é necessário adotar as medidas de precaução, como o distanciamento social, o uso de álcool em gel, máscaras e caso você não estiver vivendo o distanciamento social, adotar as medidas de precaução, como a máscara e o álcool em gel.

Quando fazemos a nossa parte e tomamos as precauções necessárias, não estamos só protegendo a nós mesmos, mas também, as pessoas que nós amamos e queremos o bem.

Viva a nossa Saúde!

Nos links e imagem abaixo, estão disponíveis os endereços, de onde foram extraídos as fontes de pesquisa para essa publicação. Desejo uma ótima leitura para todos(as).

[1]. https://www.cnnbrasil.com.br/saude/o-que-ja-se-sabe-sobre-a-origem-da-covid-19/

[2]. https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/06/25/primeiro-caso-de-covid-19-pode-ter-surgido-na-china-em-outubro-de-2019-diz-estudo.ghtml

[3]. https://www.bbc.com/portuguese/geral-58368514

[4]. https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2021/01/anvisa-aprova-por-unanimidade-uso-emergencial-das-vacinas

[5]. https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2021/03/19/governo-assina-com-a-janssen-contrato-que-preve-38-milhoes-de-vacina-no-quarto-trimestre-do-ano.ghtml

[6]. https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/08/06/Por-que-o-uso-da-Sputnik-n%C3%A3o-decolou-no-Brasil-e-no-mundo

[7]. https://www.poder360.com.br/brasil/russia-suspende-envio-de-sputnik-v-ao-brasil/






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