Está sendo postado neste blog, os mapas com a distribuição geográfica da população do Distrito Federal, usando os indicadores de número de residentes, a quantidade de domicílios e a média de habitantes por domicílio.
Para obter os dados estatísticos do trabalho, foram coletados dados amostrais da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) do ano de 2018, que foi o período em que a coleta de dados foram feitas. Nessa pesquisa, são coletados dados de um espaço amostral da população urbana do Distrito Federal e por meio desses dados, é possível atualizar o perfil socioeconômico da população, além de se fazer projeções da mesma em outros indicadores.
No PDAD de 2018, foram entrevistados 21.908 domicílios da área urbana do Distrito Federal. E por meio desses dados, foram feitos cálculos de projeções da população local em diversos indicadores, como de características gerais e imigração de moradores; educação; trabalho; fecundidade etc. A pesquisa durou cerca de seis meses, durante o ano de 2018.
Em 2018, eram 31 regiões administrativas no Distrito Federal, no momento em que havia a coleta de dados. Em 2019, foram criadas mais duas regiões administrativas: Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueira. Com a criação dessas duas novas cidades, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN) adotou a delimitação oficial do DF, para fazer a distribuição geográfica correta dos dados.
Segundo o PDAD de 2018, o Distrito Federal tem cerca de 2.881.900 residentes, sendo que as cidades que tem os maiores números de pessoas residentes são: Ceilândia (349.955), Samambaia (231.942), Plano Piloto (217.073), Taguatinga (210.142) e Planaltina (177.540). O que chama atenção é que das cinco cidades mais populosas do DF, três são na região oeste do DF e são vizinhas umas das outras (é caso de Ceilândia, Samambaia e Taguatinga) e que representam, aproximadamente 27,5% da população do DF. Nas imagens abaixo, o mapa e a tabela do número de residentes.
Em relação ao número de domicílios, muda um pouco em relação ao número de residentes. O DF tem cerca de 883.214 domicílios e as cidades que tem mais domicílios são: Ceilândia (103.408), Plano Piloto (83.995), Santa Maria (68.543), Taguatinga (65.230) e Planaltina (51.799). O mais curioso é que Samambaia (A segunda cidade mais populosa do DF) tem menos domicílios que Águas Claras, Guará, Gama, Recanto das Emas, São Sebastião e Riacho Fundo II, que são cidades menos populosas do que a Samambaia. Esse resultado mostra que ser uma cidade mais populosa, não significa que terá mais domicílios. Nas imagens abaixo, o mapa e a tabela do número de domicílios.
Já a média de habitantes por domicílio, pode mostrar um resultado diferente do esperado, pois a média é obtida pela divisão do número de residentes por número de domicílios, que acabará gerando uma média de pessoas residentes por domicílios. O Distrito Federal apresenta a média de 3,26 pessoas por domicílio, que significa que o DF tem aproximadamente, três pessoas vivendo em um domicílio. As maiores médias são: Park Way (3,88), Sol Nascente/Pôr do Sol (3,79), Fercal (3,72), Samambaia (3,65) e Arniqueira (3,61). O que chama atenção é que cidades menos populosas, como o Park Way e a Fercal, tem as maiores médias de habitantes por domicílio do que Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, por exemplo. Isso mostra que a média varia de uma região administrativa para outra, pois o cálculo é feito de acordo com a quantidade de residentes e de moradias em cada cidade, o que mostra uma certa disparidade na relação entre habitantes/domicílios. Nas imagens abaixo, o mapa e a tabela da média de habitantes por domicílios.
Apesar das projeções oferecerem dados importantes e que se aproximam dos dados reais, o que mais aproxima do real, é o dados do recenseamento. O próximo Censo no Brasil está previsto para ocorrer em 2022, segundo o Governo Federal. Isso só foi possível, porque o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigou o Poder Executivo a realizar o recenseamento da população brasileira, que é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)¹. Porque que é importante termos o Censo no Brasil? Primeiramente, iremos obter os dados reais da população do Distrito Federal; e segundo, por meio do recenseamento, o governo terá mais condições de promover políticas públicas em lugares onde existem mais necessidades de um investimento público. Na imagem abaixo, as referências e as fontes do trabalho.
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